sábado, 2 de janeiro de 2010
linda poesia...
Eu sou como a garça tristeQue mora à beira do rio,As orvalhadas da noiteMe fazem tremer de frio.Me fazem tremer de frioComo os juncos da lagoa;Feliz da araponga erranteQue é livre, que livre voa.Que é livre, que livre voaPara as bandas do seu ninho,E nas braúnas à tardeCanta longe do caminho.Canta longe do caminho.Por onde o vaqueiro trilha,Se quer descansar as asasTem a palmeira, a baunilha.Tem a palmeira, a baunilha,Tem o brejo, a lavadeira,Tem as campinas, as flores,Tem a relva, a trepadeira,Tem a relva, a trepadeira,Todas têm os seus amores,Eu não tenho mãe nem filhos,Nem irmão, nem lar, nem flores.Castro Alves, Tragédia no Lar.
obs: amo esse poema de paixão.
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Denise um lindo 2010 para você amiga tudo de bom. É triste o poema mas de Castro Alves eu concordo com você que o ama de paixão.
ResponderExcluirDenise!
ResponderExcluirMuito lindo o teu post!
Bjkas, minha amiga!
agradeço ao senhor Antonio Campos e a Sonia Silvino pelo carinho e também pela visita constante ao meu blog.
ResponderExcluirsejam sempre bem vindos.
um forte abraço....Denise.
Bom dia.
ResponderExcluirLindo o seu blog.
Adorei o poema de Castro Alves... meu pai gostava de declamar poesias dele e de Rui Barbosa.
Um abraço.