Eu sou como a garça tristeQue mora à beira do rio,As orvalhadas da noiteMe fazem tremer de frio.Me fazem tremer de frioComo os juncos da lagoa;Feliz da araponga erranteQue é livre, que livre voa.Que é livre, que livre voaPara as bandas do seu ninho,E nas braúnas à tardeCanta longe do caminho.Canta longe do caminho.Por onde o vaqueiro trilha,Se quer descansar as asasTem a palmeira, a baunilha.Tem a palmeira, a baunilha,Tem o brejo, a lavadeira,Tem as campinas, as flores,Tem a relva, a trepadeira,Tem a relva, a trepadeira,Todas têm os seus amores,Eu não tenho mãe nem filhos,Nem irmão, nem lar, nem flores.Castro Alves, Tragédia no Lar.obs: amo esse poema de paixão.
Quem já passou por essa vida e não viveu
Pode ser mais, mas sabe menos do que eu
Porque a vida só se dá pra quem se deu
Pra quem amou, pra quem chorou, pra quem sofreu
Ah, quem nunca curtiu uma paixão nunca vai ter nada, não
Não há mal pior do que a descrença
Mesmo o amor que não compensa é melhor que a solidão
Abre os teus braços, meu irmão, deixa cair
Pra que somar se a gente pode dividir
Eu francamente já não quero nem saber
De quem não vai porque tem medo de sofrer
Ai de quem não rasga o coração, esse não vai ter perdão
Quem nunca curtiu uma paixão, nunca vai ter nada, não
Vinícius de Moraes

Denise um lindo 2010 para você amiga tudo de bom. É triste o poema mas de Castro Alves eu concordo com você que o ama de paixão.
ResponderExcluirDenise!
ResponderExcluirMuito lindo o teu post!
Bjkas, minha amiga!
agradeço ao senhor Antonio Campos e a Sonia Silvino pelo carinho e também pela visita constante ao meu blog.
ResponderExcluirsejam sempre bem vindos.
um forte abraço....Denise.
Bom dia.
ResponderExcluirLindo o seu blog.
Adorei o poema de Castro Alves... meu pai gostava de declamar poesias dele e de Rui Barbosa.
Um abraço.